O BASIC ainda esta vivo e chutando
Em minha pesquisa sobre implementações em BASIC, encontrei algumas coisas interessantes. É incrível como uma linguagem antiga e com tantos problemas ainda existe. Ainda é possível encontrar compiladores comerciais sendo desenvolvidos para ela.
Sim, apesar de ser fã e adorar brincar com BASIC pela nostalgia e diversão, não dá para negar que BASIC causa mais problemas do que benefícios. (Na minha opinião)
Claro, fazia sentido ter uma linguagem extremamente simples quando o BASIC nasceu, em 1964. Máquinas com poucos recursos e o propósito de ser uma linguagem para iniciantes. BASIC significa Beginner’s All-Purpose Symbolic Instruction Code
Aprendi BASIC no antigo TK85, um clone nacional do consagrado ZX Spectrum. Mesmo hoje, mantenho um ZX Spectrum Next, uma recriação em FPGA que me diverte bastante.
BASIC Puro
Entre os compiladores comerciais que encontrei, meu favorito é o PureBASIC. Comprei uma licença para apoiar o projeto. Além de ser BASIC, é um compilador impressionante. O executável gerado é pequeno, compila para as três principais plataformas: Windows, MacOS e Linux, e possui muitos recursos.
PureBASIC usa o fasm assembler para gerar o executável. Se você gosta de assembly tanto quanto eu, isso é excelente.
Além disso, o executável final é monolítico, sem bibliotecas ou interpretadores para distribuir (a menos que você queira). Isso é uma grande vantagem.
A licença do PureBASIC é vitalícia. Se você comprar uma licença, tem direito a todas as atualizações enquanto a empresa existir. A mesma licença serve para qualquer sistema operacional suportado.
Apesar desses recursos, não uso PureBASIC para projetos sérios. A comunidade é pequena, o código é fechado e, apesar de o compilador ser consistente e estar em desenvolvimento há décadas, temo que ele possa desaparecer. Ficaria mais confortável se o compilador fosse código aberto.
BASIC no celular
Outro compilador comercial é o B4X. Ele possui versões para compilar para Android e iOS, seguindo a ideia de que o mesmo código gera executáveis para ambas as plataformas.
BASIC no Arduino
Um BASIC que faz mais sentido para mim é o Tiny BASIC. Ele possui vários ports para microcontroladores, inclusive o ATmega328P do Arduino.
Faz sentido porque combina código educacional, não necessariamente eficiente, e é mais divertido interagir com um interpretador via série do que passar pelo ciclo de compilação, deploy e teste para quem está nos primeiros passos.
Visual BASIC
Nem vou falar sobre Visual Basic e VBA. São atrocidades, mas deixo aqui uma linha de comando do VB que é praticamente uma filosofia de vida.
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